QUALIDADE DO CAFÉ
O PROJETO
A partir do ano de 2013 a Fazenda Boa Esperança iniciou o "Projeto Qualidade do Café". O projeto tem como objetivo aperfeiçoar e melhorar a qualidade dos cafés já tão bem produzidos nessas terras.
Já é sabido e comprovado que cafés cultivados em regiões montanhosas possuem potencial de produzir cafés finos com características organolépticas únicas, sendo assim a propriedade a partir de 2013 a propriedade passou a contar com assistência técnica integral do agrônomo Jonas Leme Ferraresso, o qual possui como especialidade e paixão a cultura do café.
O Sr. Jonas junto ao administrador Antônio Carlos Carniel que possui mais de 40 anos de experiência na cultura tem ajustado os manejos de adubação, poda, mato controle, aplicação de defensivos, manejo integrado de pragas e doenças, colheita, pós-colheita e armazenamento de grãos, de forma que se possa cultivar, colher e preservar a qualidade do café. Em uma segunda fase do projeto foram realizadas coletas de amostras de café das mais diferentes cultivares e quadras da fazenda, para que sejam traçados perfis de cada talhão da propriedade, como granulometria dos grãos (peneiras), qualidade da bebida, aspecto dos grãos, porcentagem de frutos verdes, secos e maduros, entre outros aspectos. Por fim o desenvolvimento desta pesquisa tem buscado promover o café da fazenda, da cidade e da região.
JONAS LEME FERRARESSO
CREA 506.400.152-3
Nascido e criado na cidade de Serra Negra - SP, Jonas é bisneto de italianos que na virada do século vieram para o Brasil procurando melhores oportunidades, nesta época o país já se consagrava como produtor de café, e necessitava de mão de obra para trabalhar em suas lavouras. O casal de italianos junto aos seus filhos desembarcara em Santos no final do século XIX, viajando para o interior do estado, e fixando residência na cidade de Serra Negra, onde trabalharam em lavouras de café boa parte de suas vidas.
Jonas é filho de um pequeno produtor de café, e em 2007 iniciou seus estudos em Agronomia na Universidade Estadual Paulista UNESP, campus de Botucatu/SP. Durante sua graduação se dedicou aos estudos da cultura do café, e em 2009 foi um dos selecionados entre os alunos de agronomia de sua faculdade para realizar o "Curso de Extensão em Cafeicultura", o qual foi ministrado no Instituto Agronômico de Campinas, tendo assim a oportunidade de durante um mês aperfeiçoar seus conhecimentos da cultura, e ter aulas com grandes pesquisadores da cafeicultura nacional.
Em 2010 realizou intercâmbio cultural durante sete meses em Nova York/NY EUA, onde aperfeiçoou seu inglês e teve a oportunidade de conhecer os mais diferentes "Blends" e padrões de bebidas em diversas cafeterias da cidade.
No ano de 2011 realizou seu estágio na Quota Mille Comércio e Exportação de Café, onde teve contato com os aspectos mercadológicos da cafeicultura e classificação de bebida. Em junho deste mesmo ano obteve seu grau de agrônomo. Depois de formado trabalhou no Sítio de café de seu pai, e em 2013 realizou o "Curso de Degustação e Classificação de Café" na Associação Comercial de Santos, onde durante um mês teve aulas com o conceituado Professor Davi Antônio Pinto Teixeira. Em junho do mesmo ano foi contratado pela propriedade produtora de café Fazenda Boa Esperança. De 2013, a 2017 foi responsável técnico pelo 6º, 7º, 8º, 9º e 10º concurso de qualidade do café da região do circuito das águas paulista.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Prof. Davi Teixeira (Associação Comercial de Santos)
Quota Mille Comércio e Exportação de café
Da Terra, Ateliê do Café - Valinhos/SP
MANEJO
CAFÉS NATURAIS
Desde sua fundação a Fazenda Boa Esperança se utiliza do processo de cafés naturais em suas lavouras, buscando iniciar todo ano sua colheita quando os frutos do cafeeiro se encontram em seu melhor ponto de maturação, preservando assim a doçura e a complexidade de seu café natural.
As cerejas colhidas manualmente na fazenda são ventiladas primeiramente para a retirada de folhas e galhos, em seguida o café é lavado com casca, e submetido à separação hidráulica, onde frutos com menor densidade, ou seja, aqueles com defeitos como broca, chochos, grãos de chão, são separados de frutos com maior densidade, ou seja, frutos íntegros e sem defeitos.
Por fim o café é secado ao sol até que atinja de 20% a 30% de grau de humidade, sendo assim este transportado para secadores mecânicos, onde permanece sob acompanhamento e supervisão até que atinja o teor ideal de humidade de 11%, podendo assim ser armazenado a granel ou em sacarias de juta.
Café sendo revolvido no terreiro para uniformizar a secagem
Fazenda Boa Esperança
DESDE
1896